sábado, 8 de dezembro de 2012

DEUS


"o Ser do qual não é possível pensar nada maior"

DEFINIÇÃO
Deus é o começo o meio e o fim de todas as coisas. Ele é a mente ou razão suprema; a causa eficiente de todas as coisas; eterno, imutável, onisciente, onipotente; tudo permeia e tudo controla; é justo, santo, sábio e bom; o absolutamente perfeito, o começo de toda a verdade, a fonte de toda a lei e justiça, a origem de toda a ordem e beleza e, especialmente, a causa de todo o bem. Deus é um Espírito, infinito, eterno e imutável em Seu Ser, sabedoria, poder, santidade, justiça, bondade e verdade.

Acreditando ou não na existência divina, o homem necessita de Deus para compreender-se a si mesmo e entender os mistérios da vida e da Natureza.

É por esse motivo que não se tem notícia de povos ateus entre os primeiros grupos humanos que habitaram o mundo primitivo. O moralista e historiador grego Plutarco (45-125 d.C.) costumava dizer que "é possível encontrar cidades sem muralhas, sem ginásios, sem leis, sem moedas, sem cultura literária; mas um povo sem Deus, sem orações, sem juramentos, sem ritos religiosos, sem sacrifícios, jamais foi encontrado". E esta afirmação continua plenamente válida até os dias de hoje.

Milhões de pessoas hoje não estão interessadas em saber se Deus existe ou não. Em um mundo que tem exaltado a aquisição de bens materiais, supervalorizado a busca do prazer e a glória de si mesmo, vem-se tornando cada vez mais fácil muitos se esquecerem de Deus ou viverem como se ele não existisse. Porém, podemos demonstrar facilmente que a negação da existência de Deus põe em total desordem a vida.

O conhecimento que temos de Deus, se não é perfeito, é contudo um conhecimento verdadeiro.
Porque Deus se revelou por sua palavra e por seu Filho Jesus Cristo, a quem temos crido.

“Assim diz o Senhor, Rei de Israel, e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim, não há Deus.” (Isaias 44:6)

Observações Iniciais

DEUS não é alguém que não se possa conhecer. Porque o conhecimento que temos de Deus, se não é perfeito, contudo é verdadeiro porque Deus se revelou por sua palavra e por seu Filho Jesus Cristo, a quem temos crido. O conhecimento pleno de Deus não é possível pelo fato de sermos seres finitos e com inteligência finita, e Deus ser infinitamente infinito em tudo. O que de Deus conhecemos, está revelado por sua palavra (bíblia), pela criação e por seu filho Jesus Cristo.

Deus é Espírito, eterno e Imutável. Ao pensarmos em qualquer coisa que tenha origem, não estamos pensando em Deus. A palavra origem só se aplica as coisas criadas. Deus é auto-existente, enquanto as coisas criadas necessariamente se originam em algum lugar e em algum tempo. Além de Deus, não há nada auto-causado. O que quer que Deus seja, e tudo que é Deus, Ele o é em si mesmo.

Toda vida ou forma de existência vem de Deus. Nenhuma criatura tem vida em si, toda vida é dom de Deus. De modo inverso, a vida de Deus não vem de outrem. Se houvesse outro do qual Deus pudesse receber a vida, esse outro é que seria Deus. Sendo ele um ser supremo, segue-se que não pode ser elevado. Não há nada acima dele, nada além dele. De ser em ser, devemos chegar, afinal, a um Ser que tenha em si mesmo a razão de sua existência, quer dizer, a um Ser necessário, que exista por si, e pelo qual todos os outros existam.

Dizer que Deus é infinito é dizer que não existe meio de medilo. As medidas indicam limitações, imperfeições, e não poderão ser aplicadas a Deus. Não existem graduações referente a Deus. Tudo que ele é, ele o é sem graduação ou soma, ou desenvolvimento. Nada em Deus é menos ou mais, grande ou pequeno. Deus é infinito, quer dizer, sem limites no seu Ser, uma vez que é o Ser por si, o Ser que existe por sua própria essência... "Conheçamos, e prossigamos em conhecer ao Senhor..." (Os. 6.3).

Em parte alguma as Escrituras tratam de provar a existência de Deus mediante provas formais. Reconhece-se como fato auto-evidente e como crença natural do homem. As Escrituras em parte alguma propõem uma série de provas da existência de Deus como preliminar à fé; declaram o fato de Deus e chamam o homem a aventurar-se na fé. "O que se chega a Deus, creia que há Deus", é o ponto inicial na relação entre o homem e Deus.

A Bíblia, em verdade, fala de homens que dizem em seus corações que não há Deus, mas esses são "tolos", isto é, os ímpios praticantes que expulsariam a Deus dos seus pensamentos porque já o expulsaram das suas vidas (Salmos14:1/ 10:4/ 53:1). Esses pertencem ao grande número de ateus praticantes, isto é, esses que procedem e falam como se não existisse Deus. Seu número ultrapassa em muito o número de ateus teóricos, isto é, esses que pretendem aderir à crença intelectual que nega a existência de Deus.

Se as Escrituras não oferecem nenhuma demonstração racional da existência de Deus, por que vamos nós fazer essa tentativa? Pelas seguintes razões:
Primeiramente, para convencer os que genuinamente buscam a Deus, isto é, pessoas cuja fé tem sido ofuscada por alguma dificuldade, e que dizem: "Eu quero crer em Deus; mostra-me que seja razoável crer nele." Mas evidência nenhuma convencerá a pessoa, que, por desejar continuar no pecado e no egoísmo, diz: "Desafio-te a provar que Deus existe." Afinal, a fé é questão moral e não intelectual. Se a pessoa não está disposta a aceitar, ela porá de lado todas e quaisquer evidências. (Luc. 6:31.)

“DEUS É O INFINITO E PERFEITO ESPÍRITO NO QUAL TODAS AS COISAS TÊM ORIGEM, PRESERVAÇÃO E FINALIDADE.” “DEUS É ESPÍRITO, INFINITO-ETERNO-IMUTÁVEL EM SEU: SER, SABEDORIA, PODER, SANTIDADE, JUSTIÇA, BONDADE, E VERDADE.”

Segundo alguns filósofos e teólogos Deus não pode ser conhecido porque é Absoluto, e o Absoluto não pode ter relação para com nenhuma outra coisa, sendo, portanto, incognoscível (que não pode ser conhecido).
O conhecimento supõe relação. Ora, o Absoluto não é aquilo que não tem relação para com nenhuma outra coisa, mas aquilo que não tem relação necessária, ou seja, Deus é auto-existente e auto-suficiente.
Alguns também dizem que Deus não pode ser conhecido porque é o Infinito, logo, o Infinito é o Ilimitado, e o Ilimitado é o incognoscível. O conhecimento do Infinito faria distinção ou separação entre conhecedor e conhecido e, sendo assim, o conhecido não poderia ser infinito. Tal postura chama-se agnosticismo.
Na verdade não podemos conhecer a Deus na sua totalidade. O homem não pode conhecer a Deus na sua abrangência. Contudo, dentro daquilo que Ele se deu a conhecer, podemos ter algum conhecimento a seu respeito. Seria impossível qualquer conhecimento dele sem que ele se revele. Se Deus não se revelasse, por causa de sua natureza infinita e majestosa jamais poderíamos ter qualquer conhecimento dele. Todavia, apesar de sua ilimitação, tal conhecimento é real e verdadeiro.

Deus pode ser conhecido? E, se a resposta for positiva, “como pode ser Deus conhecido”?
Ou seja, “como a mente procede a formar sua idéia de Deus” e “Como sabemos que Deus realmente é o que cremos ser ele?”

A clara doutrina da bíblia é que Deus pode ser conhecido. Nosso Senhor ensina que a vida eterna consiste no conhecimento de Deus e de Jesus Cristo, a quem ele enviou. Paulo escreveu que até mesmo os pagãos conheceram a Deus, mas não quiseram reter esse conhecimento (Romanos 1:19,20,21,28).

A LIMITAÇÃO HUMANA DIANTE DE DEUS
O Homem natural, não regenerado não compreende a Deus. Sua mente carnal não alcança nem valoriza as coisas divinas porque ele não tem o Espírito Santo. Ele não entende as coisas de Deus porque elas são espirituais (2 Pedro 2.12-13); Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus. (1 Coríntios 2.11-13).
O homem natural não consegue compreender qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. (Romanos 12:2/ Efésios 3:18/ João 1:18/ 14:7)

O homem é tão limitado que não consegue entender “que Deus estava em Cristo, reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação.” (II Coríntios 5.19).

A DEFINIÇÃO DE DEUS
É absolutamente impossível apresentarmos uma completa e essencial definição de Deus, pois ele, sendo perfeito e infinito, jamais poderia ser colocado dentro dos limites de uma definição. Diante disto, Deus fica sempre infinitamente além de qualquer palavra ou conjunto de palavras empregadas com o intuito de defini-lo.

A crença na existência de Deus é intuitiva
É uma primeira verdade vindo logicamente antes da crença na Bíblia. Uma crença é intuitiva se for universal e necessária... Tanto a Escritura como a história provam que a crença em Deus é universal. Paulo afirma que “porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles (ímpios) porque Deus lhes manifestou… por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são por isso indesculpáveis; porquanto, tendo conhecimento de Deus não o glorificaram como Deus nem lhe deram graças… (Romanos 1.19-21)”.
A Bíblia ainda declara que a lei de Deus está escrita no coração do homem (Romanos 2.14-16). O senso de justiça, moralidade, bondade e amor que existe em nós é uma revelação de que Deus é Justo, santo, bom e amor, porém num grau muito mais elevado.
Todo homem sabe que, tem de afastar-se do mal e buscar o bem. Isso é um senso comum no homem em todos os tempos, desde que o homem é homem.

Que existe na mente humana, e na verdade por disposição natural, certo senso da divindade, consideramos como além de qualquer dúvida. Ninguém é ignorante, Deus mesmo infundiu em todos certa noção de sua divina realidade, da qual, renovando constantemente a lembrança, de quando em quando instila novas gotas, de sorte que, como todos à uma reconhecem que Deus existe e é seu Criador, são por seu próprio testemunho condenados, já que não só não lhe rendem o culto devido, mas ainda não consagram a vida a sua vontade.

A Existência de Deus é Assumida pelas Escrituras
A Bíblia não tenta provar a existência de Deus. Não parece ter ocorrido a nenhum dos escritores do Velho ou do Novo Testamento tentar provar ou argumentar em prol da existência de Deus. Em toda a Bíblia esse fato é aceito sem ser questionado.
As Escrituras começam com esta declaração majestosa: “No princípio…” (Genesis 1.3-4). Textos como Salmos 94.9,10; Is 40.12-31 não tentam provar a existência de Deus, mas sim relatos analíticos de tudo que está incluído na idéia de Deus, e admoestações para se reconhecê-Lo em Sua natureza Divina.

Afirmação da questão.
Entretanto, é importante entender distintamente o que se pretende quando se diz que Deus pode ser conhecido.
Não significa que podemos saber tudo a respeito a Deus. Existe no homem, em sua própria natureza, uma capacidade intelectual, a qual toma conhecimento imediato do infinito. O homem conhece a Deus só até onde Deus se deixa conhecer ao homem; tal conhecimento é a autoconsciência de Deus. No entanto, não podemos conhecer tudo a respeito de Deus. Para um conhecimento pleno de Deus o homem tinha que ser um Deus, sendo isso impossível. Porém, todo conhecimento que Deus revelou de si ao homem é um conhecimento verdadeiro, mesmo sendo ele parcial, todavia é o suficiente para suas criaturas possam servi-lo e ama-lo com perfeição.

Quando se diz que Deus pode ser conhecido, não se pretende dizer que ele possa ser compreendido por completo. Compreender é ter um completo conhecimento de um objeto. É entender sua natureza e suas relações. Não podemos entender o Onipotente com perfeição.

Nosso conhecimento de Deus é parcial
Há infinitamente mais em Deus do que podemos saber; e o que conhecemos, conhecemos parcialmente. Sabemos que ele sente, que ama, que tem piedade, é misericordioso, gracioso; justo, santo; que odeia o pecado, todo poderoso, que tudo sabe, que tudo vê.

Nosso conhecimento concernente a Deus encontra um paralelo na ignorância do conhecimento de nós mesmos. Nosso conhecimento de nós mesmo é tão parcial e imperfeito, que nenhum especialista da ciência do corpo e da mente humana asseveraria um conhecimento pleno do homem.

Enquanto, pois, admite-se não só que o Deus infinito é compreensível, e que nosso conhecimento dele é parcial e imperfeito; que há muito em Deus de que não conhecemos absolutamente nada; no entanto nosso conhecimento, até onde pode ir, é conhecimento genuíno. Deus realmente é o que cremos ser, até onde nossa idéia dele é determinada pela revelação que ele fez de si próprio em suas obras (a natureza), na constituição de nossa natureza, em sua palavra e na pessoa de seu Filho Jesus Cristo. Ele não é o Deus desconhecido só porque é infinito (João 1:18)

Revelação de Deus na Natureza.
“Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos. Um dia discursa a outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite. Não há linguagem, nem há palavras, e deles não se ouve nenhum som; no entanto, por toda a terra se faz ouvir a sua voz, e as suas palavras até aos confins do mundo” (Salmo 19:1-4).

Um princípio que temos que observar é que todo efeito trás marcas e atributos que explique sua causa. Se os efeitos manifestam inteligência, vontade, poder e moral, tais atributos devem pertencer a uma causa. Portanto, as obras de Deus são uma revelação de atributos em uma escala mais elevada, pertencendo a Deus em um grau infinito (Salmos 94:9,10). Deus fez uma revelação de si mesmo no mundo externo, na natureza e em nós humanos, pondo a imagem de si mesmo em nós. O senso de justiça, moralidade, bondade e amor que existe em nós é uma revelação de que Deus é Justo, santo, bom e amor, porém num grau muito mais elevado. O homem (Efeito), mesmo com sua natureza corrompida pelo pecado ainda manifesta as marcas de sua causa (DEUS). (1 Timóteo 4:2/ Thiago 3:9/ Genesis 1:26 / Romanos 1:18-25).

Possuímos uma natureza moral, infelizmente  deformada pelo pecado; Deus possui excelência moral em perfeição infinita.
A consciência dentro do homem diz: “Farás” ou “não farás”, “Devo” ou “não devo”. Esses mandados não são auto-impostos. Implicam a existência de um Governador Moral a Quem somos responsáveis. (Rom. 2:14,15)

Deus nunca deixou de dar testemunho de Sua existência: toda a Criação é um livro aberto que em linguagem silenciosa, mas bastante clara, torna visível a nós o Invisível. Este foi um dos argumentos usados por Paulo e Barnabé na cidade de Listra, quando, para provar à população politeísta e idolatra que eles não eram deuses, falaram sobre o verdadeiro Deus: "... o Deus vivo, que fez o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há; o qual nos tempos passados deixou andar todas as nações em seus próprios caminhos. Contudo, não deixou de dar testemunho de si mesmo. Ele mostrou misericórdia, dando-vos chuvas do céu, e colheita em sua própria estação, enchendo de mantimento e alegria os vossos corações" (Atos 14:15-17).

As Escrituras Sagradas mostram que aqueles que se negam a reconhecer a existência de Deus, mesmo tendo os olhos do entendimento voltados para as suas inumeráveis obras, serão indesculpáveis. É o que argumenta o apóstolo Paulo no primeiro capítulo de sua Carta aos Romanos, cujos versículos 19, 20 í 21 constituem-se as bases da chamada "Teologia natural" defendida pelo apóstolo: "... visto que o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que foram criadas, de modo que eles são inescusáveis. Pois tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes seus raciocínios se tornaram fúteis, e seus corações insensatos se obscureceram."

Porém, o fato de essas pessoas deixarem que essa capacidade natural de reconhecimento da existência do Criador se atrofie, por falta de uso, não significa que elas, apesar de possuírem um coração endurecido, não tenham sido dotadas dessa capacidade. Todos os seres humanos a possuem, e é por isso que muitos terão de responder diante de Deus por esse desconhecimento, conforme escreveu o apóstolo Paulo.

NECESSIDADE DE UMA COMPLETA REVELAÇÃO DE DEUS
Diante do que foi exposto até agora, é necessário, porém, que isto fique bem claro: a crença coletiva demonstrada por todos os povos quanto à existência de um Deus soberano, e o testemunho de sua existência proclamado em suas obras não se constituem numa completa revelação de Deus ao homem. Apesar de ver as "pegadas do Criador" impressas na Criação, não são essas maravilhas da natureza que conduzem o ser humano a aceitar e a se incluir no plano traçado pelo Criador para salvar suas criaturas. Por isso, além de ter-se revelado na voz da natureza e na consciência do homem, Deus se revelou também na Bíblia, através dos profetas, e sobretudo no seu Filho, Jesus Cristo.
O caminho para Deus não está, portanto, nas estrelas (apesar de elas proclamarem, em todo o Universo, sua existência), e sim na fé na pessoa de Jesus Cristo — autor e consumador dessa fé. O universo fala a todos da existência de Deus, mas quem reconduz o homem ao seu Criador é Jesus Cristo, a mais completa e perfeita revelação de Deus à humanidade.

Revelação de Deus nas Escrituras
As escrituras revelam Deus. A grande revelação primordial de Deus foi no papel de um Deus pessoal: “Eu Sou” (Genesis 15:7). Todos os nomes e títulos a ele atribuídos; todos os atributos que lhe são designados; todas as obras a ele imputadas são revelações do que ele realmente é. As escrituras faz Deus conhecido como ele realmente é. Portanto, conhecemos a Deus, embora nenhuma criatura possa discernir o Onipotente Deus em sua perfeição. (Gal. 1:11,12/ 2 Ped. 3:15,16/ Luc. 24:25-27/ João 5:39/ Atos 17:10-12/ 2 Timóteo 3:16,17)

Revelação de Deus em seu Filho Jesus
Finalmente, Deus se revelou na pessoa de seu Filho Jesus. Ninguém conhece o Pai senão o filho, e aquele a quem o Filho o revelar. (Mateus 11:27/ João 1:18/ 8:19) Jesus Cristo é o Deus verdadeiro. A revelação que ele fez de si próprio foi a manifestação de Deus. Ele e o Pai são um (João 10:30). As palavra de Jesus eram as palavras de Deus Pai (João 14:10,24). As obras de Jesus eram obras de Deus (João 10:25,32,38/ 14:11).

O amor, a misericórdia, a ternura, a graça perdoadora, bem como a santidade, a severidade, e o poder manifestados por Jesus Cristo eram todos manifestações do que Deus Pai realmente é. Sabemos que, embora infinito e absoluto, ele pode pensar, agir, e querer; pode amar e odiar; pode ouvir a oração e perdoar o pecado; e que podemos ter comunhão com ele, como uma pessoa pode comungar com outra.

“Havendo Deus antigamente falado muitas vezes e de muitas maneiras aos pais, pelos profetas, a nós, falou-nos, nestes últimos dias, pelo Filho,
A quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez, também, o mundo,
O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito, por si mesmo, a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da majestade nas alturas;
Feito tanto mais excelente do que os anjos, quanto herdou mais excelente nome do que eles.” (Hebreus 1:1-4)

A necessidade de uma Revelação Sobrenatural
Alguns filósofos cristãos asseveram uma incapacidade do homem conhecer a Deus, atribuem-na à sua cegueira espiritual ocasionada pelo pecado. Portanto, embora neguem que Deus possa ser conhecido pelo não-regenerado, afirmam que ele é conhecido por aqueles a quem o Filho o tem revelado (Mateus 11:27). De igual modo, embora o Apóstolo assevere que até os pagãos conhecem a Deus (Romanos 1:18-25), em outra parte ele fala de um gênero de conhecimento que se deve à iluminação salvífica do Espírito Santo (Romanos 16:25/ 12:2/ Gálatas 1:12/ Efésios 1:17,18/ 3:4,5). Os não regenerados através da revelação da natureza e das escrituras, podem saber da existência de um Deus infinito, mas são ignorantes quanto à sua natureza. Podem saber muito bem que existe um Deus, sem saber o que ele é.

Necessitamos, pois de uma revelação divina sobrenatural. Desta revelação é preciso lembrar, primeiramente, que ela nos comunica conhecimento real. Ela nos ensina o que Deus realmente é; o que o pecado é; o que a lei é; o que Jesus Cristo e o plano de salvação através dele são; e qual será o estado da alma após a morte. (1 João 2:20,27/ João 14:26)

ESTE MESMO CONHECIMENTO DE UM DEUS PODEROSO QUE CRIOU TODAS AS COISAS É SUFOCADO OU CORROMPIDO, EM PARTE PELA IGNORÂNCIA, E EM PARTE PELA DEPRAVAÇÃO.
As evidências atestam a semente da religião implantada na consciência de todo homem; porém, o homem, sem uma revelação mais clara, não pode chegar a um conhecimento verdadeiro da vontade de Deus e a um culto que agrade a Deus. A revelação da natureza ao redor do homem é clara, porém o pecado embaça a visão do homem. Nasce no homem então, toda sorte de superstições, fantasias e visões errôneas da vida com Deus e como pode agradar a Deus verdadeiramente. Fato esse, que Deus sempre tem se revelado aos que, observando o testemunho que de si mesmo Ele deu, na natureza e em nós mesmos, buscam a Deus. Desde os primeiros dias, desde Abel, Deus tem se revelado ao homem. Uns porém, em suas próprias superstições se perdem, outros, de propósito firmado, impiamente se alienam, afinal todos se degeneram do verdadeiro conhecimento de Deus. E assim resulta que no mundo não subsiste nenhuma piedade genuína.

Entretanto, ao afirmarmos que alguns que foram traduzidos à superstição pelo pecado e pela depravação da sua natureza santa e perfeita, não quero com isso dizer que sua ignorância a respeito da vontade de Deus os isente de culpa, porquanto a cegueira em que se encontram, quase sempre não está só. Está quase sempre ligada a inclinação da vontade da carne e aos deleites e prazeres mundanos. Nisso se obscurece a verdadeira mensagem do testemunho dos céus, revelado na natureza (Romanos 1:19,20) mudando a revelação clara para uma revelação de conformidade como padrão de seus desejos e apetites carnais, e negligenciando o Deus verdadeiro.

Não foi diferente com outras revelações de Deus ao homem. A revelação de Deus pelas Escrituras, a bíblia sagrada e a revelação pessoa de Deus em seu filho Jesus Cristo. O homem, desde o inicio, tem tentado mudar a revelação das escrituras e da pessoa de Jesus Cristo. Muitos adaptam as palavras de Deus as suas formas de vida mundana, torcendo a bíblia, de forma enganosa, ou interpretando-a da forma que bem querem. Um exemplo claro disso é o fato da bíblia conter muitas passagens que condenam a homo-sexualidade e mesmo assim, muitos usam a própria bíblia para justificar ou andar conforme esse pecado. A vida e o testemunho de Cristo Jesus é claro na bíblia. Porém muitos tem tentado dar a Jesus uma outra imagem, pelo mesmo motivo que o anterior; para justificar seus pecados e atos depravados e desaprovados por Deus.


“... crescei na graça e conhecimento do nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora, como no dia da eternidade. Amém.” (2 Pedro 3:18)

CONHECIMENTO NATURAL E CONHECIMENTO REVELADO
Porém, devemos distinguir aqui os dois tipos de conhecimento que podemos obter de Deus: o natural e o revelado. O conhecimento natural de Deus é aquele que obtemos através daquilo que nos diferencia dos animais irracionais: nossa capacidade de pensar, ou seja, nossa razão. Portanto, todo homem tem à sua disposição as provas da existência de Deus, refletidas no espelho de tudo o que Deus criou no Universo. E por isso que o ateu será indesculpável diante destes testemunhos; é o que diz Paulo em Romanos 1:20.

Todavia, sabendo Deus que os poderes da razão humana só eram capazes de fornecer ao homem um conhecimento natural acerca de sua existência, e que esse conhecimento era insuficiente para desvendar à humanidade a necessidade de que todos se arrependessem e fossem salvos dos seus pecados, Deus se revelou a nós através de sua Palavra e de seu Filho Jesus Cristo. Este é o conhecimento revelado.

Como não nos era possível obter um conhecimento sobrenatural de Deus do mesmo modo como podemos obter o conhecimento natural, alguém teve que nos ajudar a chegar a esse conhecimento. Esse alguém é Cristo. Só aqueles que forem alcançados pela graça através da fé em Jesus Cristo é que poderão obter esse conhecimento sobrenatural (ou revelado) de Deus. Esta verdade constitui-se em um dos pilares do Evangelho de João: "Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou" (João 1:18).

CRISTO, A PLENITUDE DA REVELAÇÃO DE DEUS
Deus revelou-se ao homem primeiramente no "espelho" do universo e no tribunal de sua consciência, depois em sua Palavra, inspirada aos patriarcas e profetas, e finalmente no seu Filho Jesus Cristo: "Havendo Deus, outrora, falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias nos falou pelo Filho a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo"
A fé torna possível à nossa mente a obtenção do conhecimento sobrenatural (que está acima do natural) dos imensos mistérios de Deus.
O fato de Deus nos ter falado em linguagem de homem através de seu Verbo mudou completamente as perspectivas de toda a busca da Divindade. Hoje, os que aceitamos Jesus Cristo como Salvador, caminhamos em direção a Deus guiados pelo Filho, que nos revela o Pai através de sua doutrina, de sua vida e do seu Espírito.


Não há valor fundamental sem imortalidade e sem Deus
O ser humano é a única criatura no universo que pergunta: “Por quê?” Os outros animais têm instintos para guiá-los, mas o ser humano aprendeu a fazer perguntas.

“Quem sou eu”, pergunta o ser humano. “Por que estou aqui? Para onde estou indo?” Desde o iluminismo, quando se desvencilhou das amarras da religião, o ser humano tentou responder a essas perguntas sem fazer referência a Deus. Só que as respostas que vieram não foram esclarecedoras, mas escuras e terríveis. “Você é o subproduto acidental da natureza, um resultado de matéria mais tempo mais mudança. Não há razão para a sua existência. A morte é tudo o que você tem pela frente.”

O homem moderno pensou que, depois que se livrou de Deus, tinha ficado livre de tudo o que o reprimia e sufocava. Em vez disso, descobriu que, ao matar Deus, matara também a si próprio. Isso porque, se não há Deus, a vida humana é um absurdo.

As contribuições dos cientistas para o avanço do conhecimento humano, as pesquisas dos médicos para aliviar dor e sofrimento, os esforços dos diplomatas para promover a paz no mundo, os sacrifícios de pessoas boas para melhorar a sorte da raça humana – tudo isso não dá em nada. No fim, não farão nenhuma diferença, nem um pouquinho. A vida de cada pessoa, portanto, não tem sentido fundamental. E se, no final das contas, nossa vida não tem sentido, as atividades com que a preenchemos também não têm sentido. As longas horas gastas em estudo na universidade, os empregos, os interesses, as amizades – tudo isso é, em última análise, totalmente sem sentido. É isto que apavora o homem moderno: já que ele acaba em nada, ele é nada.

Contudo, é importante perceber que o ser humano não precisa apenas de imortalidade para que sua vida faça sentido. A mera continuação da existência não dá sentido a essa existência. Se o ser humano e o universo pudessem existir para sempre, mas não houvesse Deus, sua existência ainda não teria sentido fundamental.

Se a vida termina no túmulo, não faz diferença se nossa vida foi como a de Stalin ou a de um santo. Se nosso destino, no fim das contas, não tem relação com nossa conduta, cada um pode viver como quiser.
Viva totalmente para si; você não deve satisfações a ninguém! Na verdade, seria tolice viver de qualquer outra forma, porque a vida é curta demais para desperdiçá-la agindo de outra forma a não ser em interesse próprio.

O problema, porém, torna-se ainda pior. Porque, apesar da imortalidade, se não há Deus, não pode haver padrões objetivos do que é certo e errado. Os valores morais são reduzidos expressões de gosto pessoal ou subprodutos da evolução e do condicionamento sócio-biológico.

Nas palavras de um filósofo humanista: “Os princípios morais que regem nossa conduta estão arraigados em hábitos e costumes, sentimentos e modas”  Num mundo sem Deus, quem dirá quais valores são corretos e quais são errados? Quem julgará que os valores de Adolf Hitler são inferiores aos de um santo? O conceito de moralidade perde todo o sentido num universo sem Deus. 

Um ético ateu contemporâneo disse: “Afirmar que algo é errado porque  é proibido por Deus é  perfeitamente compreensível para alguém que crê em um deus legislador. Mas dizer que algo é errado, apesar de não existir um deus que o proíba não é compreensível. O conceito de obrigação moral é incompreensível sem a idéia de Deus. As palavras permanecem mas seu sentido se foi.” Em um mundo sem Deus, não pode haver certo e errado objetivos, somente nossos juízos subjetivos, cultural e pessoalmente relativos. Isso significa que é impossível condenar guerra, opressão ou crime como maus. Também não podemos louvar fraternidade, igualdade e amor como bons. Porque em um universo sem Deus, bem e mal não existem – existe apenas o fato nu e sem valor da existência, e não há ninguém para dizer que você está certo e eu errado.

Um segundo problema é que, se Deus não existe e não há imortalidade, todos os atos maus das pessoas ficam sem punição e todos os sacrifícios das pessoas boas ficam sem recompensa. Quem pode viver com essa postura?

Richard Wurmbrand, que foi torturado em prisões comunistas por sua fé, afirma:

A crueldade do ateísmo é difícil de aceitar para quem não crê na recompensa do bem ou na punição do mal. Não há razão para sermos humanos. Não há impedimento para a profundidade do mal no ser humano. Os torturadores comunistas diziam muitas vezes: “Deus não existe, não existe além, não existe punição para o mal. Podemos fazer o que quisermos”. Ouvi um torturador chegar a dizer: “Agradeço a Deus, em quem não creio, por poder viver até essa hora em que posso expressar todo o mal que há em meu coração”. Ele expressava isso com brutalidade e tortura inacreditáveis infligidas aos prisioneiros.

Entretanto, se o ateísmo fracassa nesses aspectos, o que dizer do cristianismo bíblico? De acordo com a visão cristã, Deus existe, e por isso a vida do ser humano não termina no túmulo. No corpo ressurreto, o ser humano pode gozar da vida eterna em comunhão com Deus. O cristianismo bíblico, portanto, proporciona ao ser humano as duas condições necessárias para uma vida com sentido, valor e propósito: Deus e a imortalidade. Por causa disso, podemos viver de modo coerente e feliz. Assim, o cristianismo bíblico é bem sucedido exatamente onde o ateísmo fracassa.


“Porque assim diz o Senhor que tem criado os céus, o Deus que formou a terra e a fez; ele a estabeleceu, não a criou vazia, mas a formou para que fosse habitada: Eu sou o Senhor e não há outro.” (Isaias 45:18)

“Anunciai, e chegai-vos, e tomai conselho todos juntos: quem fez ouvir isto desde a antiguidade? quem, desde então, o anunciou? porventura não sou eu, o Senhor? e não há outro Deus, senão eu; Deus justo e Salvador não o há, fora de mim.” (Isaias 45:21)


DEUS EXISTE
 A ignorância não anula a realidade.

Cremos por um lado, que Deus é Incompreensível, mas também, por outro lado, que Ele pode ser conhecido e que conhecê-lo é um requisito absoluto para a salvação.

“Porventura desvendarás os arcanos de Deus ou penetrarás até a perfeição do Todo-Poderoso?” (Jó 11.7). A bíblia parece que não tem resposta para a indagação de Isaías. “Com quem comparareis a Deus? Ou que cousa semelhante confrontareis com ele?” (Isaías 40.18). Mas, ao mesmo tempo, a bíblia registra à afirmação de Jesus: “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (João 17.3). A bíblia cita o fato de que “o Filho de Deus é vindo, e nos tem dado entendimento para reconhecermos o verdadeiro, e estamos no verdadeiro, em seu Filho Jesus Cristo” (1 João 5.20).

Cremos que não sabemos o que Deus é em Seu ser essencial plenamente, mas podemos saber algo da Sua natureza, daquilo que Ele é para nós, como Ele se revela em seus atributos divinos.

Deus pode ser conhecido, mas ao homem é impossível ter um perfeito conhecimento de Deus. Ter esse conhecimento de Deus seria equivalente a compreendê-lo, e isto está completamente fora de questão: Ademais, o homem não pode dar uma definição de Deus no sentido exato da palavra, mas apenas uma descrição parcial.
Também ao homem é impossível ter um perfeito conhecimento da vontade de Deus pelo raciocinio, investigação, pela observação da obra de Deus. Esse conhecimento da vontade correta, santa e verdadeira da vontade de Deus para o homem é por meio da revelação especial das escrituras sagradas (Bíblia), por Jesus e pelo Espírito Santo. O verdadeiro conhecimento de Deus só pode ser adquirido graças à auto-revelação divina, e somente pelo homem que aceita isso com fé.

JAMAIS FORAM ENCONTRADOS POVOS ATEUS
Todos os grandes estudiosos das religiões, em todos os tempos e entre todos os povos, confirmam que a crença na existência de Deus é universal. Nunca existiram povos ateus. O teólogo holandês C. P. Tiele (1830-1902), no seu manual de História Comparada das Antigas Religiões diz que "a afirmação de povos ou tribos sem religião repousa ou em observações inexatas, ou numa confusão de idéias. Nunca se encontrou tribo ou nação que não acreditasse em um Ser superior; os viajantes que afirmaram o contrário foram depois desmentidos pelos fatos".

Tanto os antigos missionários que partiram para evangelizar os mais longínquos recantos da terra, como também os exploradores de regiões desconhecidas depararam-se com a idéia de um Ser Supremo espalhada entre os povos. No livro Uma Introdução para a História das Religiões, Frank Byron Jevons cita oito autores especializados no assunto para confirmar que nunca foi encontrada qualquer tribo destituída da idéia de Deus.


Por esse e outros motivos, podemos afirmar que o ateísmo — essa epidemia que vem contaminando ao longo dos séculos o espírito de milhões de seres humanos — é uma espécie de câncer que nasce no coração de indivíduos soberbos, uma posição vaidosa, uma decisão precipitada, superficial e, em muitos casos, uma fuga. Porém, devemos também considerar que muitos se declaram ateus por jamais terem sido eficientemente alcançados pela reveladora e transformadora mensagem de Jesus Cristo.

Crença universal de Deus
Em qualquer povo, raça ou nação; em qualquer tempo, é presente a crença em um SER SUPREMO; DEUS. A crença na existência de Deus é praticamente tão difundida quanto a própria raça humana, embora muitas vezes se manifeste de forma pervertida ou grotesca e revestida de idéias supersticiosas. É evidente que o mesmo Deus que fez a natureza, com suas belezas e maravilhas, fez também o homem dotado de capacidade para observar, através da natureza, o seu Criador; DEUS. 


"Porquanto o que se pode conhecer de Deus, neles está manifesto; pois Deus lho manifestou. As perfeições invisíveis dele, o seu poder eterno, e a sua divindade, claramente se vêem desde a criação do mundo, sendo percebidas pelas suas obras" (Rom. 1:19,20).

Deus não fez o mundo sem deixar certos sinais, sugestões e evidências claras, que falam das obras das suas mãos. "Mas os homens conhecendo a Deus, não o glorificaram como Deus, nem deram graças, antes se enfatuaram nas suas especulações e ficou em trevas o seu coração insensato" (Rom. 1:21). O pecado fez embaçar a sua visão; perderam a vista a Deus e, em vez de ver a DEUS através da criatura, desprezaram-no pela ignorância e adoraram a criatura. Foi desta maneira que começou a idolatria. Mas até isto prova que o homem é criatura adoradora e que forçosamente procura um objeto de culto.

Esta crença universal em Deus é prova de quê? É prova de que a natureza humana é constituida da crença em um Ser superior. É a aceitação dum Ser acima das forças da natureza. Um sentimento de dependencia de Deus como quem domina o destino do homem. Desta maneira vemos que o homem, por natureza, é constituído para crer na existência de Deus, para confiar na sua bondade, e para adora-lo. Este sentimento religioso não se encontra nas criaturas inferiores. Por mais que procurassem ensinar religião ao mais elevado dos seres inferiores, é em vão. Falta ao animal a natureza religiosa. Só no homem essa natureza religiosa é encontrada.

Certamente, se em algum lugar se haja de procurar ignorância de Deus, em nenhuma parte é mais provável encontrar exemplo disso que entre os povos mais distanciados da civilização humana. E todavia, não há nenhuma nação tão bárbara, nenhum povo tão selvagem, no qual não esteja profundamente arraigada esta convicção: Deus existe!

O argumento baseado na crença universal não pode ser desprezado. O homem em toda parte acredita na existência de um Ser Supremo ou Seres a quem moralmente responsável e a quem necessita oferecer propiciação.

Deus a todos, sem exceção, exibe sua divina majestade na criação e nas criaturas, contudo é necessário adicionar outro e melhor recurso que nos dirija retamente ao próprio Criador do universo e a um conhecimento pleno de sua vontade, reta adoração e devoção. Portanto, Deus não acrescenta em vão a luz de sua Palavra para que a salvação se fizesse conhecida.

OS PRIMEIROS POVOS E A ADORAÇÃO A UM SER
O que se conclui dos depoimentos prestados pelos estudiosos é que o reconhecimento da existência de Deus é natural ao espírito humano: demonstra-o a história de todos os povos, em todos os tempos. A crença na existência de um Ser Supremo, criador de todas as coisas, está documentada tanto nas antigas marcas e restos de utensílios e pinturas encontrados nos locais onde viveram as primeiras famílias descendentes de Adão e Eva, como também nos papiros e monumentos egípcios, nos tabletes de barro da Assíria e da Babilônia, nos primeiros escritos do povo hebreu, nos antigos livros da índia, nas gravações em ossos na China, nos pergaminhos gregos e nos monumentos romanos. Porém, como veremos mais adiante, em nenhuma dessas fontes essa crença foi tão sublime e corretamente registrada como na Bíblia.

Os primeiros homens que povoaram a terra adoravam a Deus e o viam como o controlador da vida e da morte, o protetor dos seres humanos desde os altos céus, de onde lhes enviava a luz do sol e a chuva. A maneira como esses antigos homens enterravam os seus mortos demonstrava que eles acreditavam na imortalidade da alma e, conseqüentemente, na existência de um Ser Superior, que possuía total domínio sobre aquele mundo desconhecido — o mundo dos mortos.

Veremos, porém, que por influência de Satanás e seus anjos, ao longo dos séculos a crença na existência de um único Deus soberano foi-se corrompendo no coração dos homens. O politeísmo (a crença na existência de vários deuses) mergulhou-os na idolatria, levando-os a ver deuses em todas as coisas, e a cultuá-los.

A Religiosidade não é uma invenção do homem. As Religiões distorcidas sim, são invenções do homem.
Alguns dizem, que a religião foi engendrada ou inventada pela sutileza de uns poucos, para com esta artimanha manterem em sujeição o povo, ao mesmo tempo em que, nem mesmos os inventores da adoração de Deus para os outros creriam existir algum Deus!
Sem dúvida que, a fim de manter subordinado e manipulado o povo, homens astutos têm inventado muita coisa em matéria de religião. Isso, no entanto, em parte alguma teriam conseguido não fosse que já antes a mente humana tivesse sido imbuída essa firme convicção acerca de Deus, da qual, existe essa inclinação para a religião.

O CONHECIMENTO DE DEUS PELO HOMEM É SUFOCADO OU CORROMPIDO, EM PARTE PELA IGNORÂNCIA, E EM PARTE PELA DEPRAVAÇÃO
Vemos que muitos homens, na sua vida de constância em pecar e busca insaciável de satisfação material, repelem ou afastam toda lembrança de Deus de seus corações, a qual, no entanto, lhes é espontaneamente sugerida no íntimo pelo próprio senso natural. (Salmos 14.1; 53.1)


O homem pensa que é bastante nutrir mero zelo pela religião, seja qual for sua natureza e por mais falsa que seja. Não levam em conta, porém, que a verdadeira religião deve ser conformada com a Palavra de Deus, a Bíblia, e que Deus, em verdade, permanece sempre imutável em seu ser; que ele não é um espectro ou fantasma, que se transmuda ou se adapta ao desejo ou capricho de cada um. Portanto, a seus próprios delírios cultuam e adoram quantos deuses seus desejos os leva a criar.
E assim o Apóstolo sentencia ser ignorância de Deus essa vaga e errônea opinião com respeito à divindade: “Quando desconhecíeis a Deus”, diz ele, “servíeis aos que por natureza não eram deuses” [Galatas 4.8]. E, em outro lugar [Efésios 2.12], ensina que os efésios haviam vivido sem Deus durante o tempo em que se achavam distanciados do reto conhecimento do Deus único.




Argumento da “Intuitividade” ou “Crença Universal”
 (Romanos 2:15 /14-16/ 1:19-20 Romanos 1:19-23,28,32/ Jó 32:8/ Atos 17:28-29)
A Crença na existência de Deus é universal; é também portanto, esta crença é intuitiva, inata; não é mero resultado de tradições, educação, raciocínio acurado e educado. Portanto, a crença na existência de Deus foi colocada no coração do homem. Só Deus poderia fazê-lo. Logo Deus existe.

Argumento da Causa e Efeito
Todo efeito tem uma causa apropriada (Hebreus 3:4). Portanto:
O poder, a inteligência, o propósito evidentes na natureza exigem e provam que Deus existe e que tem infinitos poder, inteligência e propósito;
O fato do homem ser uma pessoa e ser moral, exige e prova que Deus existe e que é a perfeição do saber, do sentir, do decidir, e do bem.

Alguém já disse acertadamente que, se Deus não existisse, seria necessário criar um.

Argumento Teleológico (da causa da ordem e propósito no universo) Salmos 19:1-3; Romanos 1:20 (Salmos 8:3-5; 94:9; Romanos 1:18-23)

A ordem e propósito num sistema implicam inteligência e propósito na sua causa. Há assombrosa ordem e propósito no universo. Logo, o universo tem um designer transcedente, um originador e mantenedor das suas leis, inigualavelmente inteligente e com propósito: Deus.

Toda a imensidade do universo, toda a multiforme existência de vida na terra e toda a complexidade dos seres vivos, principalmente a do ser humano (sua inteligência e moralidade) apontam para um Criador e Sustentador de todas as coisas (Is 40.26; João 1.1-3; Cl 1.15,17).

-Argumento Ontológico (DA CAUSA DA IDÉIA DE DEUS): 
TODO HOMEM, MESMO QUE SUFOCADA E VAGAMENTE, TEM A IDÉIA DE UM DEUS INFINITO E PERFEITO (AT 17:21-23 [“AO DEUS DESCONHECIDO”]; ROMANOS 1:18-20); ESTA IDÉIA, POR SER INFINITAMENTE SUPERIOR AO HOMEM E AO UNIVERSO, NELES NÃO PODE TER SE ORIGINADO; LOGO ELA SÓ PODE TER SE ORIGINADO EM DEUS, QUE EXISTE E É INFINITO E PERFEITO. Contudo, desde a Queda, tal conhecimento encontra-se deformado pelo pecado. Por essa razão, esse conhecimento é corrompido pelo pecado e o ser humano não pode conhecer a Deus corretamente.

O Apostolo Paulo em sua epistola aos Romanos diz que, por causa da impiedade e perversão dos homens, há uma corrupção do conhecimento verdadeiro de Deus, “que detêm a verdade pela injustiça”. A própria idolatria confirma este fato. Aceitar, portanto, o ateísmo como estilo de vida e fé seria negar toda a realidade da natureza humana.

Argumento Antropológico ou da Causa da Moral
 (Romanos 2:14-15/ Salmos 32:3-5; 38:1-4; Eclesiastes 12:14; Miquéias 6:8; Romanos 1:19-32; 2:14-16):
Uma voz insilenciável fala incessantemente à consciência, exige-lhe obediência e assevera de um Juiz que punirá cada desobediência. Esta voz sobre a consciência não é nem imposta pelo indivíduo nem pela sociedade (freqüentemente lhes é contrária!); Portanto, existe alguém que fala à nossa consciência, que é bom, justo juiz, senhor, autor e mantenedor de uma lei moral permanente, absoluta e mandatória: Deus.
A moralidade está presente em todas as culturas e raças da humanidade. Se tirarmos seus referenciais supersticiosos, veremos na humanidade um princípio moral. O apóstolo Paulo escreveu: "Porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem naturalmente as coisas que são da lei, não tendo eles lei, para si mesmos são lei; os quais mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência, e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os; no dia em que Deus há de julgar os segredos dos homens, por Jesus Cristo, segundo o meu evangelho". (Romanos 2.14-16).

Qual a conclusão que se tira deste conhecimento universal do bem e do mal? Que há um Legislador que idealizou uma norma de conduta para o homem e fez a natureza humana capaz de compreender esse ideal. A consciência não cria o ideal; ela simplesmente testifica acerca dele, registrando a sua conformidade ou não-conformidade.

Quem originalmente criou esses dois poderosos conceitos do bem e do mal? Deus, o Justo Legislador! O pecado ofuscou a consciência e quase anulou a lei do ser humano; mas no Monte Sinai Deus gravou essa lei em pedras para que o homem tivesse a lei perfeita para dirigir a sua vida. O fato de que o homem compreende esta lei, e sente a sua responsabilidade para com ela, manifesta a existência dum Legislador que criou o homem com essa capacidade.

A existência da vida.
 A vida existe sobre a terra. Ora, a terra não tendo possuído sempre seres vivos, como provam as observações geológicas, a vida só poderia originar-se da vida, como atestam as experiências biológicas; os seres vivos só podendo gerar seres semelhantes a si mesmos, como explicar a existência da vida em todos os seus graus, sem a intervenção de um poder superior às forças da matéria, de um ser criador transcendente, enfim, de Deus ?

A existência da ordem do universo. Todo efeito em que se verifica a escolha de meios adequados para atingir um fim, supõe uma causa inteligente. Toda ordem implica uma razão ordenadora. Ora, no universo, quer no seu conjunto ou nas suas partes, quer na sua natureza física, orgânica ou psíquica, vamos encontrar uma coordenação harmoniosa e perfeita de meios e de fins. Logo, a existência da ordem do universo prova a existência de um ordenador perfeito, de uma causa infinitamente sábia, que é Deus.


Somente por meio da Bíblia teremos um conhecimento amplo e autenticado sobre Deus. 

AS ESCRITURAS – REVELA DEUS E SUA VONTADE DE FORMA VERDADEIRA.
Em Marcos 10.27, lemos que "para Deus tudo é possível". Contudo, não podemos ler essa passagem num contexto de filosofia delirante - é necessário compreender que Deus é soberano e está numa posição insuperável, nada poderia ser feito ou criado igual ou acima dele mesmo. Mas isso, de nenhuma forma, "limita" o Senhor Deus. Encontramos, sim, um desequilíbrio na afirmação filosófica que usa critérios humanos para figurar a Divindade.

Eis aí a chave para tantos erros doutrinários nas seitas e nas reflexões de pensadores liberais. O uso de um critério humano, material e temporal para compreendermos a Deus causa inúmeras distorções! Como poderemos compreender Deus? Somente mediante sua revelação. Se alguém rejeita a Bíblia como a Palavra de Deus está fechando os olhos para a única e exclusiva fonte que pode ajudá-lo a saber de fato quem é Deus.
Somente por meio das Escrituras podemos encontrar informações precisas que esclareçam nossas dúvidas legítimas, pois elas são realmente a Palavra de Deus. As Escrituras nos ensinam que Deus é uma Pessoa real que possui atributos, alguns ímpares e outros, compartilhados com sua criação. Em sua soberania e sabedoria, Deus jamais pode ser comparado ao homem. Seus pensamentos (os de Deus) são incomparavelmente superiores aos da sua criação, quer seja celestial ou humana.
"Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos" (Is 55.9).

ATRIBUTOS DE DEUS
São a marca distintiva do Altíssimo que o torna absolutamente inigualável!
AUTO-EXISTÊNCIA - DEUS É AUTO-EXISTENTE (EXISTENTE POR SI MESMO)
Ele existe por si mesmo, Não depende de qualquer coisa para a sua existência. Deus transcende ao tempo a ao espaço. Deus é independente em seu pensamento (Romanos 11:33,34); em sua vontade (Dn 4:35; Romanos 9;19; Ef 1:5); em seu poder (Sl 115:3); em seu conselho (Sl 33:11). Deus é auto-existente, isto é, ele tem em Si mesmo a base da Sua existência.
O homem, por outro lado, não é auto-existente, e tem a causa da sua existência fora dele próprio. João 5.26, "Porque, como o Pai tem a vida em si mesmo, assim deu também ao Filho ter a vida em si mesmo;".
As crianças, às vezes, perguntam: "Quem fez Deus ? " A resposta mais clara é que Deus nunca precisou ser feito, porque sempre existiu.
A auto-existência de Deus é uma verdade básica. Na apresentação que faz do "Deus Desconhecido" aos atenienses, Paulo explica que o Criador do mundo "nem é servido por mãos humanas, como se de alguma coisa precisasse; pois ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais"(Atos 17.23-25).

A independência de Deus não exclui o Seu uso de Suas criaturas (anjos e homens) na execução de Sua vontade, e não significa que Ele depende delas; Ele não tem obrigação ou necessidade de usá-las. Deus nos usa na propagação de Sua causa, mas o que Ele faz através de nós poderia facilmente ser feito sem nós. Deus não deriva sabedoria ou poder algum de Suas criaturas. "Porque quem compreendeu a mente do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro? Ou quem lhe deu primeiro a Ele, para que lhe seja recompensado"? (Romanos 11:34-35).

Todo ser deve ter base para sua existência, dentro ou fora de si mesmo. A base da existência humana é exterior; o homem não faz a sua própria existência. O homem é dependente de algo fora de si mesmo para existir, mas Deus não é dependente assim. Certo é que não compreendemos a auto-existência de Deus; é demais para o entendimento da mente finita.

Agora vejamos a seguinte questão: Por que necessitamos de uma Causa “não-causada”?
A hipótese de que tudo o que existe tem uma causa, mas que não há um ser não-causado é ridícula! Tem de haver, obrigatoriamente, algo não-causado, algo do qual todas as coisas que precisam de causa eficiente para existirem sejam dependentes. Do contrário, haveria uma sucessão de causas infinitas, sem que houvesse uma causa inicial (primária). Tudo o que existe teve um começo: portanto, tem de haver uma causa primeira para que tudo existisse. Entretanto, a causa primária só seria a “Primeira Causa” não sendo causada por nenhuma outra; se houvesse algo que a causasse, haveria Causas anteriores a ela, e ela não seria a “primeira”.

A “Primeira Causa” não pode ter nenhuma causa anterior a si; não poderia haver algo que a causasse.
Uma causa que foi capaz de gerar - além de coisas e seres inanimados, - seres animados, racionais e inteligentes, não poderia ser simplesmente “uma coisa” (como se pode pensar), mas tem de ser necessariamente, “um Ser” racional e inteligente, visto que nenhum efeito é maior que sua causa. Por que então, uma causa que gera seres racionais e inteligentes, seria irracional e não-inteligente?

ONIPRESENÇA – O termo onipresença descreve a característica da infinidade de Deus que faz com que ele tenha a sua presença plena em cada parte do espaço. Nada pode conter Deus. Não há para Ele tempo ou espaço. Salmos 139:7-10.
Isso não significa, contudo, que Deus esteja presente em todos os lugares em sentido corporal; Sua presença é espiritual e não corporal. Este atributo está intimamente ligado à onipotência e onisciência de Deus. Deus possui pleno conhecimento de tudo que ocorre em todos os lugares.

ONISCIÊNCIA - Deus sabe e sonda todas as coisas. Deus conhece a si mesmo e tudo que está contido no seu plano. Conhece, presente e futuro. I Rs 8:39; Sl 139:1-16; Is 46: 10; Ez 11:5; At 15:18.

ONIPOTÊNCIA - Só Deus tem todo o poder. Ele é o Todo-poderoso (I Cr 29. 11,12).
A onipotência de Deus não significa o exercício de Seu poder para fazer aquilo que é incoerente com a sua natureza, por exemplo; para Deus é impossível mentir, pecar, morrer, fazer com que o errado esteja certo, ou fazer com que o ódio votado contra Ele seja abençoado. Fazer tais coisas não implicaria poder, mas antes, impotência. Deus possui todo poder que é coerente com a perfeição infinita.

 Deus não pode fazer aquilo que esteja contrário ao seu caráter, nem contraditório a sua santidade e verdade.


TRIUNIDADE E TRINDADE
Uma vez que a Bíblia atribui as prerrogativas divinas tanto ao Pai quanto ao Filho e ao Espírito Santo, passaremos a analisar, à luz da Palavra de Deus, o relacionamento existente entre os membros da Trindade.

A Bíblia reconhece as prerrogativas divinas as três pessoas da Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. Porém, isto não sanciona de forma alguma uma idéia triteísta de Deus; ou seja, que a Bíblia reconheça três deuses diferentes como formando a Divindade. Esta espécie de politeísmo é totalmente contrária ao pensamento bíblico. A religião bíblica é essencialmente monoteísta. Já na promulgação do decálogo aparecem as palavras: “Eu sou o Senhor teu Deus... Não terás outros deuses diante de Mim” (Êxo. 20:2 e 3). Também a religião judaica tinha por fundamento o texto de Deuteronômio 6:4: “Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor”. Igualmente o apóstolo São Paulo fala que “há um só Deus” (I Cor. 8:6). Esses e outros textos nos deixam claro o fato de que existe uma unidade essencial entre os membros da Trindade. O Pai, o Filho e o Espírito Santo são três pessoas distintas que formam um só Deus, e não três deuses.

Nesse sentido é que Jesus disse: “Eu e o Pai somos um” (João 10:30; cf. João 17:21 e 22). É por isso que a respeito de Cristo pode ser dito que desde o principio Ele “estava com Deus, e ... era Deus” (João 1:1), que Ele é “igual a Deus” (Filip. 2:6), pois “nEle habita corporalmente toda a plenitude da Divindade” (Col. 2:9), sendo Ele “Deus Forte, Pai da Eternidade” (Isa. 9:6). Mesmo o título “Filho” ao ser aplicado a Cristo não é sinônimo de inferioridade, mas sim de igualdade com o Pai. Ele significa que o Filho participa da mesma natureza do Seu Pai. Foi por essa razão que os judeus acusaram a Jesus de blasfêmia, ao chamar a Deus de “Meu Pai” (João 5:17 e 18).

O Espírito Santo é chamado de o “outro consolador” (João 14:16; etc.) e o “Espírito de Deus” (Rom. 8:9; I Cor. 3:16; etc.). Como também são atribuídos a ele todas as características divinas. Isto é especialmente enfatizado em I Coríntios 2:10 e 11, onde lemos: “Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as coisas penetra, até mesmo as profundezas de Deus. Porque, qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o seu próprio espírito que nele está? Assim as coisas de Deus ninguém as conhece, senão o Espírito de Deus”. Neste caso, “penetra” não significa que o Espírito penetra com vistas a obter informação. Antes, é um modo de dizer que não há nada que esteja fora ou longe do Seu conhecimento. Em particular, Paulo especifica as profundezas de Deus... Não se pode contestar que esta passagem atribui plena divindade ao Espírito Santo... Portanto não podemos negar a unidade essencial existente entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo, os quais formam um só Deus (Tri-unidade).

A Bíblia, menciona a Trindade, porém devemos ter em mente que a Bíblia é a revelação de Deus aos homens no contexto da história da salvação”, e que o seu objetivo primordial não é elucidar o “Ser” essencial de Deus. Portanto a chave para a compreensão da revelação de Deus encontra-se no “mistério da encarnação”; isto é, que Cristo, sendo Deus no mais alto sentido da palavra, “a Si mesmo Se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-Se em semelhança de homens” (Filip. 2:5-8). Nesse contexto encontraremos o Pai, o Filho e o Espírito Santo assumindo funções diferentes que poderão ser interpretadas como uma aparente “hierarquia” na Trindade, mas que não alteram a essência da natureza divina. Veremos, assim, o Filho dizendo que “o Pai é maior do que Eu” (João 14:28), que “o Filho nada pode fazer de Si mesmo” (João 5:19), e também pôr-Se de joelhos e orar ao Pai (Luc. 22:41 e 42). Mas não devemos nos esquecer que Ele também orou: “Eu Te glorificarei na Terra, consumando a obra que Me confiaste para fazer; e agora, glorifica-Me, ó Pai, contigo mesmo, com a glória que Eu tive junto de Ti, antes que houvesse mundo” (João 17:4 e 5).

A palavra trindade significa a tríplice manifestação de Deus ou a sua manifestação no Pai, no Filho e no Espírito Santo. A palavra triunidade conceitua a existência das três pessoas em um único Deus. Dessa forma, existe em Deus três personalidades diferentes e divinas, mas iguais na natureza. Contudo, não há três deuses: há um só Deus.

A despeito desse modo triúno de Deus existir e de se revelar, o Antigo Testamento ressalta a unidade de Deus. É o monoteísmo prático, a definição de que Deus é um. A palavra unidade é invariavelmente reproduzida no Antigo Testamento. Em meio a tantas nações idólatras, que adoravam a vários deuses, fazia-se necessário persistirem fazer o povo de Israel venerar apenas um Deus. Este fato motivou o Antigo Testamento a realçar a unidade de Deus.

O Novo Testamento ensina que são três pessoas divinas, distintas, eternas e iguais subsistindo numa só essência. E também que Deus é uma Trindade simples, mas tríplice, no seu modo de existir e de se revelar.
Se as Escrituras realmente embasam estas declarações sobre a Trindade, esta doutrina deve fazer parte do ensino ortodoxo cristão e todo cristão fica obrigado a defendê-la, vigorosamente (Jd 3). Por ser uma das doutrinas mais atacadas pelas seitas, por isso mesmo prosseguiremos abordando o tema.
A TRINDADE NO ANTIGO TESTAMENTO

a) Gênesis 1.26,27
Chegando o momento de criar o homem, Deus disse: "Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança". O verbo "fazer", neste caso, aponta para um ato criativo, e somente Deus pode criar. Assim, ao ser criado, o homem não poderia ter a imagem de um anjo ou de qualquer outra criatura, mas a imagem de Deus, a imagem de seu Criador. No versículo 27, lemos: "E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou". O interessante, porém, é que a Bíblia diz que Jesus Cristo também criou todas as coisas, as visíveis e as invisíveis (Jo 1.1,3; Cl 1.16,17; Hb 1.10), o que inclui necessariamente o homem. Desse modo, concluímos, à luz da Bíblia, que Jesus é o Criador do homem, logo, o homem carrega a imagem de Cristo, pois Jesus é Deus, uma vez que "à imagem de Deus" o homem fora criado. Já em Jó 33:4, Eliú declara: "O Espírito de Deus me fez". Indagamos; afinal de contas, quem fez o homem? A Bíblia diz: "E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou". E quem é este Deus? Resposta: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É digno de nota que há outros textos em que Deus fala no plural: Gênesis 3.22;11.7-9; Isaías 6.8.

b) Deuteronômio 6.4
"Escuta, ó Israel: Jeová, nosso Deus, é um só Jeová" (Tradução do Novo Mundo - versão utilizada pelas testemunhas-de-jeová). Este texto é usado para desacreditar a doutrina da Trindade, mas, ao contrário disso, é o trecho que prova que na unidade de Deus existe uma pluralidade, dando abertura à concepção trinitariana.
Como assim? Na língua hebraica, existem duas palavras para expressar unidade: echad e yachid. A primeira designa uma unidade composta ou plural. Exemplo: Gênesis 2.24 diz que o homem e a mulher seriam uma (echad) só carne, ou seja, dois em um. A segunda palavra é usada para expressar unidade absoluta, ou seja, aquela que não permite pluralidade. Exemplo: Juízes 11.34 diz que Jefté tinha uma única (yachid) filha. Qual dessas palavras é empregada em Deuteronômio 6.4? Echad, que indica que na unidade da Divindade há uma pluralidade.

A TRINDADE NO NOVO TESTAMENTO

A revelação da Triunidade de Deus no Antigo Testamento não é tão clara quanto no Novo Testamento. Os textos bíblicos que seguem (respeitando-se os devidos contextos) mostram sempre juntos o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Levando-se em conta que Deus é único (Is 43.10) e que ele não partilha sua glória com ninguém (Is 42.8; 48.11), é interessante notar como o Pai, o Filho e o Espírito Santo são postos em pé de igualdade, coisa que nenhuma criatura, por melhor que fosse, poderia atingir, nem muito menos uma "força ativa" (agente passivo).

a) Mateus 28.19
A ordem de Jesus é para batizar em "nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo". Ora, se Jesus fosse uma criatura e o Espírito Santo uma "força ativa" (como pregam as testemunhas de Jeová), seria estranho que as pessoas fossem batizadas em nome do Criador (que não divide sua glória com ninguém), em nome de um anjo, e em nome de uma "força ativa"; aliás, que necessidade há em batizar alguém em nome de uma "força"? Tudo isto só faz sentido se Jesus e o Espírito Santo forem Deus, assim como o Pai também é Deus.

b) Lucas 3.22
No batismo do Filho, estão presentes o Espírito Santo e o Pai. Como sempre, inseparáveis. Esta é uma das razões pelas quais o batismo cristão deve ser ministrado em nome das três pessoas.

c) João 14.26
Jesus fala do Espírito Santo, que será enviado pelo Pai em seu próprio nome, ou seja, no nome de Cristo.
Jesus, tendo sido enviado pelo Pai, agora prometia enviar o Espírito Santo, na qualidade de Consolador para tomar o Seu lugar; e para consolar, instruir e fortalecer aqueles que Jesus estava deixando.

d) 2 Coríntios 13.13
Outra fórmula trinitária em que aparece o Filho em primeiro lugar com sua graça; depois, o Pai, com seu amor; e, finalmente, o Espírito Santo, com a comunhão ou participação que dele procede.

e) 1 Pedro 1.1,2
Pedro fala aos escolhidos eleitos pela presciência do Pai, santificados pelo Espírito Santo e aspergidos com o sangue de Jesus Cristo.

f) Outros versículos: Romanos 8.14-17; 15.16,30; 1Co 2.10-16; 6.1-20; 12.4-6; 2Co 1.21,22; Ef 1.3-14; 4.4-6; 2Ts 2.13,14; Tt 3.4-6; Jd 20,21; Ap 1.4,5 (Cf. 4.5), além de outros.
É digno de nota que se o Filho fosse uma criatura e o Espírito Santo uma "força ativa", os dois não poderiam assumir o primeiro lugar em algumas passagens bíblicas citadas. Aliás, o que uma "força ativa" estaria fazendo no meio de duas pessoas? As testemunhas de Jeová objetam dizendo que mencionar as três Pessoas juntas não indica que sejam a mesma coisa, pois Abraão, Isaque e Jacó (Mt 22.32), e também Pedro, Tiago e João (Mt 17.1) sempre são citados juntos; contudo, isso não os torna um. O que elas não perceberam foi o seguinte: Abraão, Isaque e Jacó tinham algo em comum: o patriarcado. Já Pedro, Tiago e João tinham em comum o apostolado. E o que o Pai, o Filho e o Espírito Santo têm em comum? Resposta: a natureza divina ou, simplesmente, a divindade.
A unidade composta de Deus
As Escrituras ensinam que Deus é Um, que além dele não existe outro Deus. Porém não devemos confundir uma doutrina; a da TRINDADE. Negada por muitos. Mas vou detalhar essa verdade pra você, sem dar muitas voltas. O fato da existência da TRINDADE não significa que existem três deuses, mas três pessoas divinas que constituem DEUS. DEUS é um termo que se refere a três pessoas distintas: PAI, FILHO e o ESPÌRITO SANTO. DEUS em unidade composta. Quando Deus criou o homem e a mulher, Deus disse que ambos deixariam a casa de seu pai e mãe e seriam ambos "uma só carne" (unidade composta). Duas pessoas, uma só carne. Esse é um exemplo muito claro da UNIDADE COMPOSTA que me refiro sobre DEUS. (Genesis 2:24).

Como podem três Pessoas ser um DEUS? É uma pergunta que deixa muita gente perplexa. Ao considerar a natureza DEUS, estamos tratando de uma forma de existência muito diferente e superior a qualquer ser existente tanto no mundo físico como espiritual.
A natureza proporciona muitas analogias sobre a trindade, e exemplos de "UNIDADE COMPOSTA". A água por exemplo. A água é uma, mas esta também é conhecida sob três formas: água, gelo e vapor.

É de conhecimento geral que todo raio de luz realmente se compõe de três raios: primeiro, o actínico, que é invisivel; o segundo, o luminoso, que é visível; terceiro, o calorífero, que produz calor, o qual se sente mas não se vê. Onde há três, ali há luz; onde há luz, temos estes três. O apostolo João disse: "DEUS é luz” (1 João 1:5).

Adoramos um Deus em Trindade e a Trindade em Unidade
Adoramos um Deus em Trindade e a Trindade em Unidade. Sem confundirmos as Pessoas ou dividir a substância.
Porque uma é a Pessoa do Pai, outra a do Filho, outra a do Espírito Santo.
Mas o Pai, o Filho e o Espírito Santo têm uma só divindade, Glória igual e co-eterna Majestade.
O que o Pai é, tal é o Filho e tal o Espírito Santo. O Pai é incriado, o Filho é incriado e o Espírito Santo é incriado. O Pai é eterno, o Filho é eterno e o Espírito Santo é eterno.
No entanto não são três eternos, mas Um. Nem três incriados,
mas Um incriado . Semelhantemente o Pai é Onipotente, o Filho Onipotente
e o Espírito Santo Onipotente. E contudo não são três Onipotentes, mas um Onipotente.

Assim também o Pai é Deus, o Filho é Deus e o Espírito Santo é Deus. Do mesmo modo o Pai é Senhor, o Filho é Senhor e o Espírito Santo é Senhor. E apesar disso, não são três Senhores, mas Um só Senhor.

Porque, como a verdade cristã nos obriga a confessar que cada uma das Pessoas por si só é Deus e Senhor, assim a religião católica proíbe-nos dizer que há três Deuses ou três Senhores. O Pai não foi feito por ninguém, nem foi criado, nem gerado. O Filho é do Pai somente; não foi feito, nem foi criado, mas gerado. Por isso, há um Pai não três Pais; um Filho, não três Filhos; um Espírito Santo, não três Espíritos Santos.

O Espírito Santo é do Pai e do Filho; não foi criado, nem gerado, mas, deles procede. Há, pois, um só Pai, e não três Pais; um só Filho, e não três Filhos; um só Espírito Santo, e não três Espíritos Santos.
E nesta Trindade não há primeiro nem último; nem um é maior ou menor do que o outro; mas as três pessoas são justamente de uma mesma eternidade e igualdade. De sorte que no todo como já se disse,
cumpre adorar a Unidade na Trindade e a Trindade na Unidade. Aquele, pois, que quiser salvar-se,
deve assim pensar e crer na Trindade.

” Bem-aventurado aquele ... cuja esperança está posta no SENHOR seu Deus. 6 O que fez os céus e a terra, o mar e tudo quanto há neles, e o que guarda a verdade para sempre;” (Salmos 146:5-6)

”E ele lhes disse:… temo ao SENHOR, o Deus do céu, que fez o mar e a terra seca.” (Jonas 1:9)

”3 Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. 4 Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens.” (João 1:3-4)

24 O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos ... 30 Mas Deus... anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam; 31 Porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do homem que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos. (Atos 17:24-31)



O HOMEM DEVE UNIR-SE A DEUS
É necessário esclarecermos que até aqui, diante de tudo o que lemos, temos apenas nos aproximado racionalmente do insondável abismo de luz que é Deus; nós o temos contemplado tão somente de fora, da superfície. O mistério jaz à nossa frente, como um desafio.
Todavia, temos certeza de que tudo o que nos foi revelado sobre ele tem servido para nos conscientizar de que a grande finalidade da vida humana é buscar a Deus, é temer o seu nome e guardar seus mandamentos (Eclesiastes 12:13). Essa busca deve transportar o homem para além do conhecimento estéril, e conduzi-lo à fé. O crente sincero deve "buscar a face de Deus", instruindo-se a respeito do Senhor e de suas perfeições (Salmo 105:4), sabendo, porém, que nenhum mortal terá de Deus um conhecimento direto, imediato e pessoal. Só a alma glorificada nos altos céus o verá face a face.

“E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” (Romanos 12:2)

ESTUDO COMPLEMENTAR

PLANETA TERRA: PLANO OU ACIDENTE?
De onde veio a terra? Através de que processo ela foi construída? Será que uma inteligência onisciente planejou e dirigiu a criação de nosso planeta? Ou será que a terra evoluiu através de processos desgovernados, ao acaso, sem um plano supervisionado? As respostas de uma pessoa às perguntas acima vão afetar significativamente o seu ponto de vista pessoal em relação à origem, propósito e destino de ambos, a terra e o homem.
Considerando que os cientistas concordam que a terra não existiu eternamente, a lógica simples determina que não existe posição intermediária nessa importante questão do plano versus acidente. Ou uma mente superior planejou e criou nosso planeta, ou todo ele se originou através de um acidente fortuito, sem planejamento e sem propósito! Para ajudar a resolver a questão vamos considerar alguns fatos espantosos acerca da Terra.

A TEMPERATURA DA SUPERFICIE DA TERRA
A temperatura média da superfície da Terra depende de diversos fatores, sendo os dois mais importantes a distância entre a Terra e o Sol e a inclinação do eixo rotacional da Terra. De importância secundária em relação à temperatura da superfície da Terra temos a área dos continentes, a quantidade de Terra coberta pela luz e calor, as massas refletoras de gelo (geleiras) e a quantidade de dióxido de carbono e vapor de água que afeta a transparência da atmosfera tanto para o calor que entra como para o que sai.

O fator mais importante que afeta a temperatura da Terra é obviamente a distância entre a Terra e o Sol. Se a Terra se aproximasse alguns milhares de quilômetros do Sol, a superfície da Terra se tornaria mais quente provocando o derretimento das geleiras. Com a diminuição da área das geleiras, a refletividade total da superfície de nosso planeta diminuiria através desse processo e absorveria mais o calor do Sol. O derretimento das geleiras provocaria um aumento do nível do mar e, além de inundar a maioria de nossas cidades modernas, criaria uma área total de superfície oceânica maior. Considerando que a água do mar absorve maiores quantidades de radiação solar do que a mesma área de massa terrestre, o aquecimento da Terra seria também incrementado. Além disso, depois de aumentar a temperatura dos oceanos, grande parte do dióxido de carbono dissolvido nos oceanos seria acrescentado à atmosfera junto com grandes quantidades de água por causa do aumento de evaporação.

O nível do dióxido de carbono e do vapor da água da atmosfera aumentado produziria novamente um significativo aumento da temperatura. Considerando tudo isso, uma diminuição por menor que seja na distância entre a Terra e o Sol teria um efeito drástico de aquecimento da superfície da Terra.
E o que aconteceria se a Terra se afastasse alguns milhares de quilômetros do Sol? O inverso da situação anterior é o que resultaria. Teríamos grande parte de nosso planeta coberto de gelo, associado a um aumento da refletividade do calor do Sol. O oceano cobriria uma porção menor da superfície da Terra e o importante processo da absorção do calor pela água do mar diminuiria. Considerando que o oceano ficaria mais frio, a evaporação seria menor com menos vapor de água na atmosfera para reter o calor. Grande parte do dióxido de carbono da atmosfera se dissolveria no oceano mais frio. Certos cálculos demonstram que uma diminuição de dióxido de carbono no ar até a metade do seu nível atual diminuiria a temperatura média da superfície da Terra em cerca de 4 graus Celsius! Assim, aumentar a distância entre a Terra e o Sol resultaria em um profundo efeito de resfriamento de nosso planeta.
Dos comentários acima vemos que a Terra está exatamente na distância adequada do Sol para manter a temperatura de sua superfície apropriada para a vida e para os muitos e importantes processos geológicos! Para o evolucionista a distância entre a Terra e o Sol é um estranho acidente, mas para o criacionista é um maravilhoso testemunho do planejamento de Deus.

A INCLINAÇÃO E A ROTAÇÃO DA TERRA
O eixo da rotação da Terra está inclinado em 23,5 graus relativamente à perpendicular do plano da órbita terrestre. Essa inclinação provoca as quatro estações. Durante os meses de maio, junho e julho, o hemisfério norte fica apontado para o Sol, fazendo o hemisfério aquecer-se e provocando nele a estação chamada verão. Durante os meses de novembro, dezembro e janeiro o hemisfério norte afasta-se do Sol, provocando diminuição da temperatura e a estação chamada inverno. Por que essa inclinação é de 23,5 graus? Por que não algum outro valor?
O que aconteceria se a Terra não tivesse inclinação, e o eixo da rotação permanecesse perpendicular ao plano da órbita? Não teríamos estações e a temperatura da superfície da Terra em qualquer ponto dela seria a mesma tanto em julho como em janeiro. A região equatorial de nosso planeta seria intoleravelmente quente o ano inteiro e os pólos permaneceriam muito frios. O gelo se acumularia nos pólos. Os padrões do tempo seriam estacionários com massas de ar frio e quente permanentemente posicionadas. Algumas regiões seriam muito áridas. Apenas as latitudes médias seriam confortáveis para a habitação humana e adequadas à lavoura. Apenas a metade de nossas terras cultiváveis seriam produtivas.

E o que aconteceria se a Terra tivesse o dobro da atual inclinação? Temperaturas extremas entre as estações seriam muito mais pronunciadas. Até mesmo as latitudes médias sofreriam um calor intolerável no verão e um frio insuportável no inverno. Grande parte da Europa e da América do Norte experimentaria uma escuridão muito prolongada no inverno e dias muito longos no verão. A vida seria intolerável na maior parte da superfície da Terra.

A Terra gira uma vez em cada 24 horas produzindo o intervalo de tempo chamado “dia”. Se a Terra girasse mais devagar, teríamos temperaturas mais extremas de dia e de noite. Outros planetas têm “dias” que são muitas vezes mais longos do que os da Terra, produzindo temperaturas causticantes durante o dia seguidas de noites congelantes. A rotina normal diária das plantas e dos animais seria impossível se o dia da Terra fosse muito mais Curto do que o atual. O dia de 24 horas parece ser ótimo, servindo para equilibrar a temperatura da Terra (mais ou menos como um peru que gira no espeto da churrasqueira).
Assim, dificilmente poderíamos melhorar o atual arranjo de inclinação e de rotação que parecem ser planejados para o conforto e a economia. Nossa atual inclinação provoca as estações associadas a flutuações no tempo, produzindo urna quantidade máxima de terras cultiváveis e estações agradáveis. A atual rotação da serra ajuda a aquecer uniformemente a sua superfície e provoca ventos e correntes oceânicas.

TEORIA DO INTERVALO

MAIS UMA DEMÊNCIA TEOLÓGICA DOS EVOLUCIONISTAS TRAVESTIDOS DE CRENTE.
1. Introdução

"...escolhei hoje a quem sirvais..." (Josué 24:15 ACF)

O relato da criação no livro do Gênesis é simples e cristalino! Os apóstatas, rebeldes e erudiólatras (cultuadores dos eruditos, não importando a crença) não se conformam com a pureza da Palavra de Deus. Eles a queimam, corrompem, subtraem e adicionam. A longa guerra contra Deus, iniciada por Satanás no jardim do Éden, continua. Em nossos dias, uma das mais eficazes armas de Satanás para afastar o homem de Deus tem sido, sem sombra de dúvida, o evolucionismo. Ele, entretanto, não encontra a menor brecha nas Santas Escrituras. Satanás, sabendo disso, teve uma brilhante idéia: Soprou no ouvido dos seus fantoches-teólogos, uma doutrina entre um versículo e outro!!!

2. Origem da teoria do intervalo.

A teoria do intervalo (Gap Theory), apesar de existir de forma esporádica durante séculos (ver o livro de Arthur Custance, Without Form and Void, Box 291 , Brockville, Ontario, Canada) ganhou força através de duas figuras no mundo evangélico: Dr. Thomas Chalmers (1780-1847), fundador da Free Church of Scotland, e Scofield na sua Scofield Reference Bible publicada com notas de rodapé em 1917. Tal teoria, totalmente desnecessária, ANTI-BÍBLICA e inadequada, foi elaborada para tentar ACOMODAR a Bíblia ao evolucionismo, que crescia de modo avassalador no século 19.

3. Definição da teoria do intervalo.

O que é a teoria do intervalo? O delírio dos EVOLUCIONISTAS-TEÍSTAS tem várias formas e etapas. Comentemos uma das variantes:

3.1 Deus criou o mundo no verso 1:1
3.2 Começa o intervalo de milhões de anos para dar tempo para a evolução ocorrer e a formação das camadas geológicas...
3.3 Deus criou os anjos e Lúcifer.
3.4 Deus usa a evolução para criar uma raça pré-adâmica e os dinossauros. A morte reina na terra durante milhões de anos...
3.5 Lúcifer pecou e foi lançado na terra.
3.6 Lúcifer estendeu sua rebelião à terra arrebanhando a raça pré-adâmica.
3.7 A raça pré-adâmica é destruída com o julgamento divino no Dilúvio de Lúcifer.
3.8 A terra se torna sem forma e vazia...(verso 1:2)
3.9 A terra atual nada mais seria que uma recriação e a Bíblia seria apenas um registro de menos de 0,0001% da História.

4. Contradição da teoria do intervalo consigo própria.

O objetivo da teoria do intervalo é ter a ambição impossível de agradar a Deus e ao Diabo ao mesmo tempo. Entretanto, vejamos as contradições nas quais os seus próprios conceitos se meteram:

4.1 A teoria da evolução (e a teoria do intervalo) usa um princípio falso da geologia chamado uniformitarismo. Charles Darwin (1809-1882) foi tremendamente influenciado pelo geólogo Charles Lyell (1797-1875), que é citado inúmeras vezes no Livro "Origem das Espécies". Darwin tinha como livro de cabeceira "Princípios de Geologia" de Lyell. Nesse livro, Lyell declara que o presente é a chave para o passado. Em outras palavras, esqueça a Bíblia! Observe o presente (camadas geológicas)e tente adivinhar o passado, pois tudo no passado ocorreu como sempre temos observado: tudo muito lentamente, uniforme, sem catástrofes. Darwin, então, aplicou essa mesma falsidade para o reino animal e os teólogos evolucionistas, para o reino da Bíblia!

4.2 Pela própria definição do uniformitarismo, não se admitem catástrofes globais ou signicativas, sob pena de se inviabilizar todo o sistema de classificação das camadas geológicas que depende das lentas deposições. Todavia, a teoria do intervalo não respeita isso, estabelecendo o dilúvio de Lúcifer (eles não podem fugir disso, para explicar que a terra estava coberta de água - Gên 1:2-8). Note, agora, que as evidências da explicação dos vastos milhões de anos das longas eras estabelecidas pelas camadas geológicas (milhões de anos de lentas deposições), estão completamente destruídas pelo "dilúvio de Lúcifer". Ou seja, o dilúvio de Lúcifer (que eles inventaram) destroi os traços dos milhões de anos, que é o motivo de se ter elaborado a teoria do intervalo...

5. Contradição da teoria do intervalo com a geologia e paleontologia.

A teoria do intervalo quer dar 2 explicações contraditórias para o mesmo fato. Existem as camadas sedimentares na crosta terrestre. Isto é um fato. Nessas camadas existem fósseis. Isso é um fato. A fossilização ocorre através de um rápido sepultamento do ser vivo (catástrofe). A resposta, então, para a existência de fósseis é a existência de uma catástrofe e não a combinação dela com longas eras que é a essência da teoria...Além do mais, existem "fósseis vivos" que são idênticos, geneticamente, a criaturas ainda encontradas no nosso mundo. Como explicar isso se no tal dilúvio de Lúcifer não houve sobreviventes?

6. Contradição da teoria do intervalo com a Bíblia.

6.1 Pelo silêncio da Bíblia

Certo pastor, citando seu professor num determinado seminário, afirmou que o bom teólogo é aquele que trabalha nas entrelinhas! Ao escutar tal afirmação, rechacei-a de imediato respondendo que isso é totalmente errado e herético! O bom teólogo não inventa nada. Ele está intimado a pregar uma mensagem que não é a sua. O bom teólogo não tem o direito de inventar nada. Não tem o direito de colocar na boca do Senhor o que Ele não disse. Tal ação é uma abominação ao Senhor, incorrendo o imprudente agente no mesmo pecado de Satanás e das Sociedades Bíblicas apóstatas que com suas versões modernas da Bíblia torcem a Palavra de Deus para sua própria perdição. Veja as ameaças gravíssimas do Senhor para os rebeldes desastrados: Jer. 14:14-15, 23:21, 23:25, 23:31, 27:15, 29:9; Gál. 1:8-9; 1Tim. 4:1-7, 6:3-5; 2Tim. 4:1-4; 2Pe. 3:16 e Apoc. 22:18-19. O Senhor é Zeloso por Sua Palavra! Será que 99,999% da história do mundo está nas entrelinhas entre Gên. 1:1 e 1:2, numa fantasia que não se acha o menor traço na Bíblia, a não ser na cabeça de apóstatas que idolatravam outros apóstatas? Não!

6.2 Pelo Testemunho da Bíblia

6.2.1. Gên. 1:31 "E viu Deus tudo quanto tinha feito e eis que era muito bom." Pergunto: Teria sido "muito bom" as desgraças relatadas no item 3 desse artigo (lógico que fazia parte do "tudo")? Óbvio que não! O teólogo do intervalo estaria acusando o Senhor de chamar a morte e o pecado de "muito bom".

6.2.2. Teria a morte entrado no mundo antes do pecado de Adão? Veja que isso é uma heresia! Veja as contundentes declarações de Paulo: Rom 5:12,14; 1Cor. 15:22; 15:45.

6.2.3. Teria Jesus omitido esse importante dilúvio (o de Lúcifer), já que o único a que se refere é o de Noé? (Mat. 24:37; Luc. 17:27)

6.2.4. Seria o CONTUNDENTE dilúvio GLOBAL E UNIVERSAL de Noé (ocorrido em 2.500 AC), relatado de modo claro e direto por Moisés durante 3 extensos e detalhados capítulos do Gênesis (cap 6 a 9), um evento insignificante sob o ponto de vista geológico e hidrodinâmico?! NÃO ! O único dilúvio que a Bíblia se refere, é o de NOÉ. Ele arrasou a crosta terrestre. Os fósseis atuais são produto desse dilúvio ocorrido a apenas 4.500 anos atrás (2 Pe. 2:5 e 3:6).

6.2.5. Existe a palavra "caos" na Bíblia? Na Bíblia verdadeira não! Nas Bíblias corrompidas existe! Cabe ressaltar que esta palavra é proveniente da mitologia herética grega! No hebraico, esse conceito é totalmente inexistente! Na Septuaginta (tradução do Velho Testamento do Hebraico para o Grego feita supostamente no ano 250 AC - mais provavelmente no 2º ou 3º séc. AD ) esta palavra não passa nem de longe. No Novo Testamento está completamente ausente. Vou dizer onde você acha essa palavra: Nas seguintes Bíblias corrompidas: Revista e Atualizada da Sociedade Bíblica do Brasil (como sempre eles...)e na Revisada da Imprensa Bíblica Brasileira. O nome disso é desonestidade com o texto original! O caos não existe! Rejeite essas Bíblias! Recomenda-se a Corrigida e Fiel da Sociedade Bíblica Trinitariana ou a King James Bible, ambas baseadas no irretocável Textus Receptus (Grego) e Massorético (Hebraico).

6.2.6. Para encerrar esse já prolongado artigo sobre isso, Êxodo 20:11 dá o GOLPE DE MISERICÓRDIA na teoria do intervalo! Declara o próprio Senhor na Escritura feita por seu próprio dedo (ver Ex. 31:18)! "Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo quanto neles há, e ao sétimo descansou; portanto abençoou o Senhor o dia do Sábado, e o santificou." Gênesis 1:1, meu irmão, estava no primeiro dia de 24 horas da criação feita pelo amoroso Deus, de modo perfeito, súbito, sobrenatural, sem a evolução e sem a contaminação do pecado!

7. Conclusão.

O dias atuais são os últimos da dispensação da graça. Satanás está furioso arrebatando milhões para o inferno. A evolução pertence a Satanás, pois foram os servos dele que a inventaram. Na Bíblia, portanto, a teoria do intervalo, que é uma demência teológica, não encontra a menor brecha!

A Terra e a Vida Ajustam-se
É bem sabido que os seres vivos são constituídos de tal maneira que se ajustam perfeitamente ao seu modo de vida. Assim, as aves aquáticas têm pés membranosos, as aves de água rasa têm pernas e bicos compridos; as plantas têm folhas em que a luz solar combina a água e o gás carbônico para formar açucares para utilização da planta.

Os animais que comem folhas e ervas tem estômago e intestinos grandes para conter as grandes quantidades de alimento que têm de comer. Os peixes têm uma forma afilada que os capacita a se deslocar pela água com o mínimo de resistência.

Uma lista bastante extensa dessas estruturas úteis poderia ser compilada. O fato importante é que a Terra apresenta condições que se ajustam a essas estruturas dos seres vivos. O Dr. Henderson já afirmava:

Em suas características fundamentais, o meio ambiente atual é a habitação mais ajustada possível para a vida. Tal é a tese que o presente trabalho procura defender. Esta não é uma hipótese recente. De forma rudimentar apresenta atrás de si uma longa história, e já era uma doutrina conhecida no inicio do século XIX (1).

Semelhantemente à pedra atirada na árvore, a Terra foi planejada e construída de tal maneira que pudesse prover à necessidades e requisitos dos seres vivos. Observadores argutos têm atribuído essa correspondência à existência de um propósito no plano do Criador. Entretanto, os que acompanham o pensamento negativista e as dúvidas do século XX, deixam esse crença para trás, preferindo atribuir essa relação de reciprocidade ao acaso.


Um resumo da história do homem e do macaco

1. O Homem de Nebraska: teve sua imagem reconstituída a partir de um dente com idade estimada de um milhão de anos. Após quatro anos e meio, descobriu-se que aquele dente na verdade pertencia a uma espécie de porco já extinta.

2. O Homem de Java: foi imaginado a partir de um fêmur, uma caixa craniana e três dentes molares. O mais interessante é que esses itens não foram encontrados no mesmo local e ao mesmo tempo. O fêmur foi encontrado a quinze metros da caixa craniana. Um dos dentes foi encontrado a três quilômetros do fêmur e do crânio. E, para completar o quadro, o dr. Dubois, que descobriu o material, esqueceu de mencionar em seu relatório que também encontrou restos mortais humanos na mesma camada de escavação. Ele se lembrou deste fato após ter passado trinta anos.

3. O Homem de Neanderthal: foi reconstituído a partir de um crânio quase completo descoberto em 1848 e um esqueleto parcial em 1856. Muitos estudiosos dizem que o Neanderthal era tão humano quanto qualquer um de nós. As diferenças do esqueleto são atribuídas ao fato de pertencer a um homem velho que sofria de raquitismo. Esse detalhe foi comprovado com novos achados fósseis, pois os Neanderthais sepultavam seus mortos.

4. O Homem de Cro-Magnon: segundo o dr. Duane T. Gish, professor de ciências naturais e apologética, o chamado Homem de Cro-Magnon passaria despercebido por nossas ruas se usasse a moda corrente, ou seja, nele não há nada de símil.

5. O Homem de Piltdown: foi uma fraude forjada por Charles Dawson a partir de um fragmento de maxilar, dois dentes e um fragmento de crânio. A fraude foi descoberta quarenta anos mais tarde.

10 Perguntas aos Evolucionistas

1. Quando o "Big Bang" (or "big bunk"!) [isto é, "grande baboseira"!] supostamente começou o universo -- o que foi que explodiu? Donde veio o primeiro pedaço de matéria, se não de Deus? Donde veio a energia que causou a explosão? Donde veio o espaço para dentro do qual a explosão se expandiu?

2. De que maneira pernas evoluíram para asas sem evoluir primeiramente para [alguma coisa] parcialmente perna, parcialmente asa? Tal [aleijão] seria inferior, para se locomover, a qualquer uma das duas [alternativas de membros] totalmente desenvolvidas. Aquela [forma transitória] não tornaria a extinção mais provável [que tudo], pelo fato de esta criatura ter mais dificuldade em buscar comida e em fugir de predadores? (A mesma pergunta pode ser feita para escamas e penas, ou guelras e pulmões, e outros órgãos).

3. O que evoluiu primeiro: as plantas, ou os insetos que as polinizam?

4. O que veio primeiro: a mensagem do DNA, ou o [seu] portador que é o RNA, ou a proteína, uma vez que a produção de cada um deles requer que os outros dois já estejam presentes?

5. Para que a ameba sequer se incomodaria de evoluir para criaturas "mais avançadas" tais como o dodô e os dinossauros, uma vez que estas vieram a ser extintas, enquanto que a ameba ainda está por ai?

6. De que forma a vida aprendeu a se auto reproduzir, ou, ao menos, saber que havia esta necessidade?

7. Com quem cruzou a primeira célula capaz de se reproduzir?

8. Por qual motivo algo se reproduziria naturalmente, uma vez que, com isto, apenas criaria disputa por comida, por espaço ambiental e por recursos, e uma necessidade de prover e trabalhar em benefício deles [os seus descendentes]?

9. O que surgiu primeiro: o sistema digestivo; a comida a ser digerida; o conhecimento da necessidade de alimento; a habilidade de achar alimento; o saber o que é alimento, o que consumir e de que forma consumir; os sucos gástricos; ou a habilidade do corpo em não ser destruído pelos mesmos ácidos que digerem o seu alimento?

10. Como as baleias sabem nascer propositadamente "emborcados" [estando também na posição "cauda primeiro", sendo ejetadas velozmente, e nadando celeremente para a superfície, bem próxima] para não serem afogadas durante o parto? Mamíferos nascem na posição "cabeça primeiro" [e "desemborcados"] (exceto em abortos de partos parciais, onde os bebês são virados ao contrário [pelo "médico"], com a finalidade de poderem ser assassinados ao terem os seus cérebros sugados por máquina aspiradora). Por acaso todas as baleias bebês se afogaram até a evolução descobrir que baleias não podiam nascer da mesma forma que os demais mamíferos? Lembre, elas teriam menos do que uma geração para fazer a devida correção evolutiva, pois uma geração de baleias afogadas teria causado a extinção da espécie.

*** Estas [perguntas] deveriam ser um desafio para a maioria dos evolucionistas que em geral não conseguem explicar "quem veio primeiro: o ovo ou a galinha?"